11 de jun. de 2020

Saúde Mental x Coronavírus


A saúde mental é um tema que é muito falado nos dias de hoje, sendo de extrema importância para toda a população entender o seu significado e como ela pode afetar suas vidas cotidianas. Esse termo tem uma definição muito ampla e de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), é definida como um bem estar físico e mental em que deve se haver uma busca por um equilíbrio entre os dois, para que consiga lidar com as emoções.

O surgimento do novo coronavírus fez com que o mundo virasse de cabeça para baixo, fazendo com que todos tivessem que mudar sua rotina como: trabalhar ou estudar em casa, só sair de casa para fazer o essencial e seguir rigidamente com o isolamento social. Com isso, a saúde mental pode ser afetada e sua assistência precisa ser redobrada, já que pode aumentar os níveis de ansiedade, inseguranças, tristeza e confusão de sentimentos.

Além disso, é muito normal que durante uma pandemia o medo, a angústia e o estresse podem aparecer cada vez mais que o esperado, o que acaba acarretando alguns problemas para a nossa saúde mental. Assim, esses sentimentos fazem com que nosso rendimento para as necessidades importantes, como o trabalho, seja um fracasso, o que nos leva a ter uma grande frustração com nós mesmos e aumentando a nossa ansiedade, e, junto com ela o medo dessa pandemia nunca acabar.

Desse modo, é preciso achar algumas maneiras para reduzir esse sofrimento mental durante esse tempo como por exemplo procurar conversar com pessoas de sua confiança; tentar readaptar sua rotina e focar nas necessidades importantes; manter contato, mesmo que virtualmente, com família e amigos; reduzir o número de notícias e reportagens passadas para a população; e, também, quando não estiver conseguindo lidar com esses sentimentos procurar um profissional da saúde que o ajude a passar por esse momento. Por fim, para que quando todo esse caos no mundo acabar, os danos a mente sejam menores possíveis.

9 de jun. de 2020

Covid-19: mais de 2 mil indígenas foram contaminados e 82 morreram

Os dados referem-se apenas aos indígenas que vivem em aldeias

O ministro interino da Saúde, Eduardo Pazuello, acompanhado do governador do Amazonas, Wilson Lima, participam da inauguração da Ala Indígena no Hospital Nilton Lins

    Desde o início da pandemia, 2.085 indígenas aldeados já foram contaminados com o novo coronavírus e 82 morreram em decorrência da covid-19. Outros 466 ainda são casos suspeitos e estão em investigação, enquanto 1.747 tiveram a contaminação descartada. Os dados - apresentados hoje(9) durante entrevista coletiva no Palácio do Planalto - referem-se apenas aos indígenas que vivem em aldeias.

    Casos do novo coronavírus foram registrados em 500 aldeias, que correspondem a 8,5% dos 5.852 agrupamentos deste tipo existentes no Brasil. Os distritos indígenas com mais infectados são do Alto Rio Solimões (AM) (444), do Ceará (158), do Maranhão (148), do Alto Rio Negro (AM) (141) e de Manaus (AM) (128).



    Na evolução no tempo, os casos ficaram controlados durante o mês de abril e aumentaram a partir do início de maio. A incidência de casos e óbitos acompanha em geral a dinâmica da população, com mais casos entre adultos (80%) e mais mortes entre idosos (60%).


    O secretário listou algumas ações, como o acompanhamento dos casos, manutenção, disponibilização de recursos para compra de insumos, equipamentos, testes e equipamentos de proteção individual (EPIs), além da manutenção das equipes multidisciplinares das equipes de saúde.

    Foram implantadas duas alas indígenas em hospitais de Manaus (AM) e de Macapá (AP), ampliações em unidades de saúde já em funcionamento. Outras estruturas semelhantes estão em implantação no Amazonas, Pará, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Roraima.

    Em Manaus, foi inaugurado, no fim de maio, uma ala hospitalar destinada ao atendimento de indígenas infectados pelo novo coronavírus. Adaptado a tradições e costumes indígenas, o espaço funciona no Hospital de Retaguarda Nilton Lins, que, desde abril, é considerado referência para o tratamento de pacientes com covid-19.

    A ala indígena conta com 53 leitos, sendo 33 leitos clínicos, 15 leitos em unidade de terapia intensiva (UTI) e cinco em unidades de cuidados intermediários (UCI), além de posto de enfermagem. Um espaço foi destinado à instalação de redes e outro para a realização de rituais religiosos, respeitando as diversidades étnicas.

Primeira contaminação de indígena brasileiro pelo novo coronavírus

O primeiro caso confirmado de covid-19 em indígena foi confirmado pela Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas no início de abril. Segundo a fundação, vinculada à secretaria estadual de Saúde (Susam), trata-se de uma jovem de 20 anos de idade, da etnia Kokama, que trabalha como agente de saúde indígena na região da cidade de Santo Antônio do Içá (AM).

Fonte: Agência Brasil

14 de fev. de 2018

A simultaneidade

    A física da o nome de um resultado duplo comum no tempo e no espaço, e isso se chama simultaneidade. Por exemplo, a verificação do tempo é baseada neste principio. Quando determinada situação acontece às 8 horas, significa que estamos afirmando que esta situação ocorreu ao mesmo tempo em que um relógio marcava 8 horas, isso infere que este acontecimento (situação que acontece às 8 horas e relógio marcando 8 horas) seja uma simultaneidade. Portanto, a sincronização de relógios, exige que se estabeleça um padrão prévio para avaliar a simultaneidade de dois acontecimentos.
Outro exemplo pode ser observado na seguinte situação representado na figura abaixo.



    Há duas lâmpadas nos pontos A e B do referencial R e elas são controlados por células fotoelétricas. É colocado um observador M exatamente no meio do segmente AB. 
Entendido a situação, coloca-se então em prática. O observador M, dispara um flash para todas as direções, e assim atinge as células fotoelétricas das lâmpadas em A e B, estas lâmpadas são ativadas e emitem luz, que viajam (a velocidade da luz, obviamente) até o observador M. Os dois feixes de luz atingiram o observador ao mesmo tempo. Dessa forma, o observador tem certeza de que as lâmpadas A e B ascenderam-se simultaneamente. E, seguindo a lógica, qualquer outro observador colocado no mesmo ponto obterá o mesmo resultado. Com este experimento é possível sincronizar relógios com referencial, apenas substituindo as lâmpadas de A e B por relógios. 

    Agora, o observador que será o referencial é o que está em R. Ele chegará a conclusão de que não é possível ver as lâmpadas em A e em B acenderem ao mesmo tempo, mas, com um simples cálculo, que envolve as distâncias percorridas pelos feixes de luz das lâmpadas até ele e o intervalo do tempo entre a recepção dos sinais e perceberá que o observador no meio de AB verá a simultaneidade. Ou seja, dois eventos simultâneos num referencial inercial serão simultâneos para qualquer observador no mesmo referencial.

    Porém quando se escolhe um referencial R e um outro observador R' que está em movimento retilíneo com velocidade "u" em relação aos pontos A e B e o observador M, a conclusão é outra. Quando isso acontece, o observador R' que se movimenta para a direita verá o referencial R mover-ser para a esquerda, o referencial B aproximar-se e o referencial A se afastar. 

    Se o observador M emitir um feixe de luz, como na primeira situação, a luz chegará em B antes de chegar em A, e o observador R' concluirá que o relógio em B estará adiantado em relação ao relógio A. Para o observador R' os relógios no ponto R estão adiantados em relação a relógios depostos a esquerda deles. Portanto pode-se concluir que relógios sincronizados em um determinado referencial inercial, não são sincronizados em outro referencial inercial.